Era uma vez um menino que se lançou numa aventura em busca de um tesouro. No caminho o menino, que era muito esperto, lembrou-se que era melhor levar companhia, afinal de contas podia precisar de ajuda para procurar comida ou mesmo enfrentar inimigos.
Ao longo do caminho o menino começou a ouvir os seus companheiros, que tinha escolhido pelas suas variadas e preciosas qualidades, quando precisava de tomar alguma decisão; afinal de contas já eram muitas as decisões em causa: qual o caminho? descansar a que horas? comer o quê? armazenar o quê? gastar o quê?...
A notícia de que o menino estava no bom caminho para chegar ao tesouro soube-se um pouco por todo o lado. Foi então que um senhor muito rico e sabido resolveu oferecer ajuda ao menino, claro em troca de parte desse tesouro!
O menino aceitou, pois por esta altura já tinha uma grande fardo, como uma carroça cheia de coisas que tinha comprado pelo caminho e um grupo de meninos, que tinha aumentado bastante, para alimentar e orientar.
Agora que tinha dinheiro bastante, o menino e o seu grupo foram comprando cada vez mais coisas e chamaram mais amigos para se juntar a eles. No entanto, a certa altura o menino apercebeu-se que se tinha esquecido do mais importante, aquilo que o tinha levado a iniciar esta aventura, a busca do caminho certo para o tesouro. Deu por si rodeado de uma multidão de meninos, carroças pesadíssimas cheias de coisas e sem qualquer ideia do caminho certo. Que fazer agora? Não havia maneira de voltar atrás com tanto peso e tantas pessoas.
O menino desistiu e deixou que o senhor rico resolve-se o problema, se ainda quisesse o tesouro. E o senhor resolveu. Mandou para trás alguns dos meninos que se tinham juntado à aventura e viu-se livre de todo aquele peso das carroças. Havia que regressar ao início, e escolher o caminho correcto.
E agora? Será que os meninos que ficaram na expedição não vão repetir o mesmo erro? Será que saberão escolher o caminho certo e segui-lo da melhor maneira? Os mesmos meninos que tomaram as decisões erradas anteriormente?
Quem confiou neles, juntando-se à expedição, e foi agora largado seguiu em busca do seu tesouro. Os que ficaram e continuarão a seguir esta expedição só podem esperar que os meninos tenham aprendido algumas lições ou que o senhor rico não os perca de vista...
Bela metáfora, Miss 64! Na mouche!
ResponderEliminarAgora é ver se o senhor rico aprendeu a lição ou os meninos que ficaram não seguem o caminhos dos que acabaram de partir...
Será que entrevejo nestas linhas uma potencial escritora? Cheira-me que sim... Keep it up Miss 64!
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