quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Amen



"Só quando os homens chegam a uma certa idade é que podem dizer com certeza que as mulheres são melhores do que eles em tudo - mesmo na bola, a carregar pianos, a lutar com jacarés ou nas outras coisas em que ganhávamos quando éramos mais novos e brutos e fortes.

Quando se é adolescente, desconfia-se que elas são melhores. Nos vintes, fica-se com a certeza. Nos trintas, aprende-se a disfarçar. Nos quarentas, ganha-se juízo e desiste-se. Nos cinquentas, começa-se a dar graças a Deus que seja assim. Os homens que discordam são os que não foram capazes de aprender com as mulheres (por exemplo, a serem homenzinhos), por medo ou vaidade ou estupidez. Geralmente as três coisas.

Desde pequenino, habituei-me que havia sempre pelo menos uma mulher melhor do que eu. Começou logo com a minha linda e maravilhosa mãe, cuja superioridade - que condescendia, por amor, em esconder de vez em quando - tem vindo a revelar-se cada vez mais. As mulheres são melhores e estão fartas de sabê-lo. Mas, como os gatos, sabem que ganham em esconder a superioridade. Os desgraçados dos cães, tal como os homens, são tão inseguros e sedentos de aprovação que se deixam treinar. Resultado: fartam-se de trabalhar e de fazer figuras tristes, nas casas e nas caças e nos circos. Os gatos, sendo muito mais inteligentes, acrobatas e jeitosos, sabem muito bem que o exibicionismo os vai levar à escravatura vil. Isto não é conversa de engate. Mas é a verdade. E é bonita."

08.03.2009, Miguel Esteves Cardoso

O primeiro palhaço no espaço...


"Moscovo - O fundador do Cirque du Soleil, Guy Laliberté é o sétimo turista espacial da história. Desembolsou 35 milhões de dólares para uma aventura de doze dias no espaço." in Jornal Digital
Este mundo está é para os palhaços...

The truth shall set you free!


Agora que acabou a expectativa das eleições, agora que o povo já disse de sua justiça (ou não, preferindo ir passear para o centro comercial ou aproveitar um último dia de praia), passamos à campanha para as autárquicas.

Desde que vi estes magníficos cartazes espalhados pelo meu concelho que acho que o candidato independente a Oeiras tem realmente um grande par de... bolsas do aparelho reprodutor.

Sim senhor, não é todos os dias que os políticos são sinceros, frontais e honestos a este ponto. Obrigada por ter desfeito qualquer dúvida que ainda pudesse subsistir nas mentes dos seus constituintes. Finalmente temos a certeza: o candidato independente a Oeiras vota nele e na sua família.

Já imaginaram esta linha de pensamento de cartazes de campanha vingar? “Eu voto no meu monte alentejano”, “Eu voto na minha conta na Suíça”, “Eu voto no meu cirurgião plástico”, “Eu voto na venda dos terrenos do clube cá da terra para subsequente construção imobiliária desenfreada”.

Em vez das tradicionais campanhas com promessas que não se tenciona cumprir, passaríamos a ter campanhas frontais, directas, em que os candidatos dizem o que esperam ganhar com a sua eleição.

Toda a gente tem a ganhar. Os constituintes sabem com o que contam, os candidatos não precisam de se preocupar em esconder os seus intentos. Assim como assim, as pessoas continuam a votar nos que “roubam mas fazem”. Já agora, ficávamos a saber de antemão para que estamos a ser roubados. Digam lá que não era um descanso?

PP: Ingenuamente sempre achei que as autárquicas eram sobre o nós colectivo e não os interesses pessoais de cada um dos meus vizinhos. Esta campanha veio mostrar-me o meu grosseiro erro...

Fugir...


Tenho dias assim… em que acordo furiosa com tudo e com todos, farta de tudo e de todos, com vontade de mandar tudo para um sítio que eu cá sei e me mandar daqui para fora... fugir. Sim, fugir! Fugir mas não como a avestruz, que enterra a cabeça na areia com medo de enfrentar os problemas. “Jogar tudo para o alto”, como diz a Cássia. Apetece-me fugir para tentar reencontrar-me. Voltar a descobrir quem eu sou, tentar encontrar a formiga que ficou submersa num mar de inconstância há anos atrás... olho para o espelho e vejo uma mulher que vive em função de tudo menos das suas necessidades. Eu sei que fui eu que escolhi este caminho e não me arrependo de o ter feito, mas afinal onde é que eu estou? Quem é que eu sou? Será que fiquei mesmo perdida algures no tempo ou que a vida é mesmo assim?

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Happy birthday to you...



Hoje é dia de anos desta menina, que muito fez rir várias gerações, com as suas tiradas irónicas e propositadas, mas com uma pitada de ingenuidade infantil irressistível.

Feliz aniversário Mafalda! Vou continuar a rir contigo, nem que te releia 500 vezes.

Os eternos Calimeros...

Durante a nossa vida cruzamo-nos, inevitavelmente, com pessoas cujo passatempo preferido é queixarem-se. Não sei se é defeito, feitio ou falta de imaginação, mas adoram queixar-se, adoram ser pessimistas e adoram ter pena delas próprias.

Algumas dessas pessoas cruzam-se connosco no universo laboral e temos  de conviver com elas sem querer. Não nos apetece, mas lá temos que dizer “bom dia” e fingir que não percebemos que já estão com um ar desgraçadinho logo de manhã, quando nós ainda mal conseguimos abrir a pestana (o que nos apeteceria mesmo dizer era: por favor não fales comigo, afasta-te, vai para bem longe, não temos o mesmo comprimento de onda, és uma pessoa demasiado negativa).

Outras, não sabendo bem como isto nos foi acontecer, são nossas amigas. Apanharam-nos desprevenidos num momento de distracção e foram ficando pela nossa vida. Ou talvez nos tenham apanhado desprevenidos, sem a habitual argúcia e percepção para detectar ondas negativas num ser humano, numa altura em que o próprio Calimero andava distraído, e, momentaneamente, não se sentia assim tão Calimero.

Os eternos Calimeros que acabaram por ficar nossos amigos são aqueles que, por vezes, nos esgotam a paciência, nos fazem gastar mais dinheiro que o desejável em contas telefónicas e nos levam à beira do desespero porque nos exigem opinião, mas no fundo não querem ouvir. Não estão interessados em soluções, preferem continuar afogados em problemas. Só querem mais uma oportunidade para se queixar. O mais difícil é avaliar quando realmente o Calimero está metido num sarilho e precisa mesmo de ajuda...

Eles são a versão moderna da história do “Pedro e o Lobo”. Qualquer micro-problema assume uma dimensão igual ou superior ao conflito na Palestina, a todos os problemas no Médio Oriente ou uma investida Taliban. Quando realmente precisam de ajuda, correm o risco de nem darmos por isso.

Faithfully yours

Há muitos anos que tenho uma relação complicada na vida. Desde os meus 13 anos, que me lembre. Eu quero acabar com ela, mas a outra parte não aceita, persegue-me, atormenta-me. É verdade, tenho uma relação muito tormentosa com o meu buço. Não, chamar-lhe buço é uma delicadeza que ele não merece. Corrijamos: tenho uma relação muito tormentosa com o meu bigode.

O meu bigode ama-me há anos, embora eu tenha tentado fazer-lhe ver, durante este tempo todo, que ele não é bem-vindo, que é detestado, que o abomino e acho hediondo. Já foi cortado, aclarado, arrancado. É fiel até à inconsciência. Volta sempre. Nunca me trocou por outra, nunca passou meses sem dar sinal de vida, nunca andou a passear por lábios alheios.  Este é um clássico caso de “quanto mais me bates, mais gosto de ti”.

Houve uma altura da minha vida em que fazia de conta que ele não existia, mas não resultou. As outras pessoas sabiam que ele estava lá e diziam-me: "Mas porque não te desfazes dele? Ele não é bigode para ti." A primeira vez foi quando tinha 13 anos. Um amigo da minha rua disse-me, candidamente: “Tu és gira, não percebo porque é que não fazes o bigode.”

Além do meu bigode ser um despudorado e alardear a nossa relação sem pejo, ainda tive que ouvir isto, de uma alma bem intencionada, é certo, mas UM RAPAZ! UM RAPAZ REPAROU NO MEU BIGODE! Horror, medo, frustração, e vergonha, muita vergonha.

Começou então a fase de tentar acabar com a relação. Passei a tratá-lo mal, fisicamente falando. Psicologicamente, era ele que me tratava a mim. Foram os anos dos produtos químicos, das pinças e finalmente da cera. Ele sempre detestou ser tratado assim, e mostrava-o bem, deixando-me com aquela zona supra-labial em fogo durante mais de um dia. Mas eu era mais persistente do que ele.

Lá se foi habituando aos maus tratos, começou a não reagir tão mal, eles passaram a ser banais. Como tantas relações disfuncionais... Nessa altura eu tentava esconder, envergonhadamente, que pudesse haver ainda uma relação entre nós dois. Um pequeno vislumbre da sua presença, e era logo arrancado pela raiz, sem dó nem piedade. Fazia de conta que sempre tinha sido glabra sobre os lábios. Vivia uma constante mentira feliz.

Chegada aos 30, mais confiante, passei a assumir esta relação de forma mais descontraída. “Sim, tenho, é verdade. Estou a fazer tudo para acabar com ele, mas ele não me deixa”. Continuo a dar-lhe cabo da saúde, mas já não morro de vergonha quando ele reaparece, inesperadamente. Às vezes até o deixo andar por aqui uns dias, antes de o mandar dar uma volta outra vez.

Agora aproximam-se os quarenta, e acho que está mais do que na altura de acabar por completo com esta minha tão velha relação conturbada. Não digam a ninguém, mas acho que vou passar à exterminação completa. Os avanços da ciência fazem maravilhas, está na altura de ir consultar aquelas sábias senhoras com engenhocas do século XXIII e pedir-lhes para acabarem com a miséria de vida do meu bigode. Até é um acto de piedade, não?

Este é o requiem do meu bigode. Obrigada por tantos momentos embaraçosos de fortalecimento de carácter, obrigada pelas vezes em que me tornaste mais bela para um qualquer habitante de alguma aldeia perdida no meio de Marrocos, obrigada por me teres aquecido o lábio superior por muitos e muitos Invernos. Mas aqui me despeço, em breve nos separaremos. É desta que dou cabo de ti, meu querido.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Os amigos de sempre, para sempre...



A amizade é um dos melhores sentimentos que existe.

É um sentimento tão vasto... todos temos amigos diferentes. Há vários tipos de amizade, há os amigos que adoramos e os amigos que são mais que isso, que são parte da nossa família. São os amigos do coração, aqueles que estão sempre lá... até ao fim... nas boas e nas más alturas. Aqueles que se tornaram parte de nós, que se tornaram nossos irmãos. Aqueles que estão sempre lá para nos secar as lágrimas, para nos puxar para cima. Aqueles que estão sempre connosco até ao fim... aqueles que são sempre os últimos a sair... Amigos de sempre, para sempre. Vocês sabem quem são... Dizer que vos adoro é pouco...

domingo, 27 de setembro de 2009

it's so true ...


"The difference between genius and stupidity is that genius has its limits"





Enviaram-me esta frase há dias. Confesso que não sei de quem é, mas mal a lí pensei: Isto é uma grande verdade! E por vezes era tão importante saber parar ...

sábado, 26 de setembro de 2009

So happy, so sad...

Elis e Jobim - Águas de Março

Hoje, enquanto deslizava silenciosamente pela planície alentejana, ia saboreando um disco de Elis Regina. Gosto de muitas músicas dela, mas esta deixa-me sempre triste.
Ouço o riso na voz dela, o prazer de cantar, a empatia com o Jobim. E não consigo conciliar isso com o facto dela ter decidido que não valia mais a pena andar por aqui.

PS: Preciso que alguém me ensine a meter filmes em vez de hiperligações... não percebo nada disto.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A beleza


A beleza de um gesto, a beleza de um olhar, a beleza da luz, a beleza das sombras, a beleza da ausência de som, a beleza de toda uma história e um rol de sentimentos transmitidos através de uma única imagem, um momento. A beleza da captação de um único momento no tempo, para sempre.

A beleza de uma fotografia....

Fez parte da minha infância/juventude...


Cardinal Angel

Photographer Julian Wasser shot Charlie’s original Angels on Stage 21 of Fox’s Century City Lot in October 1976, when Farrah Fawcett, Kate Jackson, and Jaclyn Smith were Hollywood’s ultimate dream girls. Last week, Wasser looked over his pictures of the iconic Fawcett, then 29 years old, and reminisced about the shoot with VF.com’s Claire Howorth. Plus: More photos of Fawcett. Related: “Beautiful People, Ugly Choices,” by Leslie Bennetts.

Photographs by Julian Wasser WEB EXCLUSIVE August 3, 2009

Hoje estou mesmo de luto, porque será....



Apesar de eu não gostar muito do Senhor e de não conseguir compreender as escolhas de vida dele, não deixo de admirar o trabalho dele e a capacidade de sobrevivência e de luta com ele próprio.
O que não será o sofrimento de alguém que não consegue viver em paz consigo mesmo? Inimaginável para mim!

Ainda estou de luto...



Heath Remembered

In August 2000, Vanity Fair featured a rising young star on its cover: Heath Ledger. Bruce Weber’s photographs captured the looks, character, and promise that the actor’s co-workers and friends described in the accompanying cover story. Ledger fulfilled that promise before his untimely death, in January 2008. Here, a selection of images from Weber’s shoot, both published and unpublished. Related: “We’re Havin’ a Heath Wave,” by Kevin Sessums. Plus: “The Last of Heath, by Peter Biskind.
Photographs by Bruce Weber

Ledger told Sessums, “When anything is blocking my head or there’s worry in my life, I just—whoosh—go sit on Mars or something and look back here at Earth.… You don’t see the fear. You don’t see the pain. You don’t see the movie industry. You don’t see this interview. You don’t see thought. It’s just one solid speck. Then nothing really matters. It just doesn’t.”

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

E agora ?


Desde há uns tempos que tenho um profundo descrédito pela política nacional.

O que me incomoda... bastante... Sempre fui a favor do exercício do direito de voto e a não ser que estivesse bem longe nunca deixei de votar.

Confesso que não sei o que faça no Domingo, e duas semanas mais tarde volto a ter o mesmo problema ....
Abstenho-me de ver qualquer coisa alusiva a uma campanha eleitoral para não me aborrecer. A campanha eleitoral enjoa-me, os tempos de antena entediam-me e nunca vou perceber a dinâmica de conquistar votos a beijar velhinhas em feiras.

Já para não falar nos comícios com bandeirinhas, bonés e t-shirts estampadas com logotipos (são certamente de algodão egípcio da melhor qualidade, mas desconfio que causam alergia e não sobrevivem a uma lavagem !) no cheiro a bifanas e entremeada, e nos discursos enfadonhos e repetitivos.

A razão pela qual me abstenho de os ouvir é porque na realidade nunca cumprem com o que prometem e porque parte dos “valores” que "defendem" não são os meus.

Desconfio que a minha dúvida não se vai dissipar até Domingo e em bom rigor votar em branco não serve para grande coisa.

É um dilema que vou ter que resolver rapidamente. Apesar de tudo esta fase pré-eleitoral teve um grande acontecimento:


Já me fartei de rir !



Of course I love you...


Ontem tive um final de dia normal, como tantos outros. Aqueles finais de dia a que tive uma certa dificuldade a habituar-me (mas isso fica para outro post).


Saio do trabalho, vou buscar as crianças, no caminho para casa vamos conversando sobre o dia, as flores que a pequenina pintou, os golos que o mais velho marcou, como os marcou, quais foram os gestos precisos que efectuou no momento em que a bola entrou na rede imaginária.

Chegar a casa, dar mais um mini-lanche para ir entretendo o estômago dos miúdos, ir passear os cães (três rafeiros muito resmungões). Parece que não, mas até é uma coisa complicada, passear três cães e dois filhos. Um olho na burra, outro no cigano, não espera a burra está a fugir... ai, o cigano está a subir o muro, e olha! A burra quer passar a estrada a correr e vem lá um carro. Enfim, todos os dias sobrevivemos a mais um passeio.

Regresso ao lar, preparo o jantar, faço mais uma sopa e uma mousse de chocolate para um jantar com as amigas. Dou banhos aos miúdos, ajudo-os com o jantar, tento metê-los na cama sem muitas birras.

Finalmente, nove da noite. Sento-me no sofá. Não, escarrapacho-me no sofá. Finalmente o descanso, finalmente as pernas ao alto.

Chega o sustento do lar, o macho alfa, o amor da minha vida. Vem cansado, coitado, teve um dia difícil no escritório. Vai aquecer o jantar e vem sentar-se, com a bandeja no colo, em frente da televisão. Mas esqueceu-se de algo... Ah, as azeitonas, que ficavam aqui tão bem. Então, com todo o carinho que tem por mim, a sua mais que tudo, diz: “Faz alguma coisa por mim e vai buscar-me as azeitonas”.

Não é hilariante? Eu achei! Fui buscar as azeitonas, a rir à gargalhada e a pensar na imagem acima, que a querida Formiga Atómica me tinha enviado há dias.

“Claro que te amo... agora vai buscar-me as azeitonas”. Digam lá que o meu macho latino não é original?

Mr. Big

 
Mr. Big… qual foi a mulher que nunca teve (ou tem) um Mr. Big na sua vida? Falo do Mr. Big por quem nos apaixonámos perdidamente, do Mr Big que nos deixou arrasadas, do Mr. Big que partiu o nosso coração... Claro que há casos em que a história do Mr. Big acaba bem, enfim, há sempre a excepção à regra.

O Mr. Big é aquele homem que ficou mal resolvido na nossa vida. Aquele homem que volta e meia encontramos e que nos faz sentir inseguras outra vez, que nos faz tremer as mãos, perder o norte... Pergunto-me porque é que isto acontece? Somos mulheres seguras, sabidas, crescidas, muitas de nós casadas, com filhos e uma vida amorosa feliz. Porque é que eles ainda têm este efeito sobre nós?

Pela irreverência e beleza selvagem



Dear Mr. President
Come take a walk with me
Let's pretend we're just two people and
You're not better than me
I'd like to ask you some questions if we can speak honestly

What do you feel when you see all the homeless on the street
Who do you pray for at night before you go to sleep
What do you feel when you look in the mirror
Are you proud

How do you sleep while the rest of us cry
How do you dream when a mother has no chance to say goodbye
How do you walk with your head held high
Can you even look me in the eye
And tell me why

Dear Mr. President
Were you a lonely boy
Are you a lonely boy
Are you a lonely boy
How can you say
No child is left behind
We're not dumb and we're not blind
They're all sitting in your cells
While you pave the road to hell

What kind of father would take his own daughter's rights away
And what kind of father might hate his own daughter if she were gay
I can only imagine what the first lady has to say
You've come a long way from whiskey and cocaine

How do you sleep while the rest of us cry
How do you dream when a mother has no chance to say goodbye
How do you walk with your head held high
Can you even look me in the eye

Let me tell you bout hard work
Minimum wage with a baby on the way
Let me tell you bout hard work
Rebuilding your house after the bombs took them away
Let me tell you bout hard work
Building a bed out of a cardboard box
Let me tell you bout hard work
Hard work
Hard work
You don't know nothing bout hard work
Hard work
Hard work
Oh

How do you sleep at night
How do you walk with your head held high
Dear Mr. President
You'd never take a walk with me
Would You?

Pink
 Dear Mr. President lyrics

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A lovely surprise

Caí (literalmente) sobre este livro por acaso. Adoro Jorge Amado, mas nunca tinha ouvido falar deste conto.

"O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá":

“O mundo só vai prestar
Para nele se viver
No dia em que a gente ver
Um maltês casar
Com uma alegre andorinha
Saindo os dois a voar
O noivo e sua noivinha
Dom Gato e Dona Andorinha”

Faz parte do Plano Nacional de Leitura, para o 8º ano (estou um bocadinho atrasada...). Só posso dizer que é delicioso, do principio ao fim.

Foi escrito como um conto do Jorge Amado para o seu filho mais velho, quando ele tinha apenas um ano. Desapareceu no meio da papelada, e só foi redescoberto, por esse mesmo filho, já ele era maior e vacinado.

Ter um Pai que nos escreva estas coisas, que seja carinhoso como o grande Amado era para os seus filhos... que sorte.

Leiam, vale mesmo a pena e não demora nada... infelizmente, porque quando acaba queremos mais. Eu quis!

Há dias assim....





Em que dormimos mal e não sabemos bem porquê
em que o nosso cérebro está em actividade constante , mas nem conseguimos racionalizar
em que estamos irrequietos e inconstantes sem razão aparente
em que estamos em aparente inércia no meio da hiper-actividade interior
e em que este estado de espírito incómodo parece não ter solução
e depois a solução aparece... quando menos se espera... felizmente !

É um verdadeiro alívio.

Bem... já que decidi começar a eleger um homem da semana (que neste caso foi o meu querido Justin), eis que fui agora desafiada a escolher também a mulher da semana.
Não é que eu a admire por aí além, acho-a uma mulher bonita, mais nada. Aliás, o que mais admiro nela é mesmo o homem com quem está casada... é mais forte do que eu, a voz do Seal mexe comigo, que hei-de fazer! Lá estou eu a fugir ao assunto... Bem, esta é a eleita da semana por estar lindíssima e gravidíssima nesta foto... aliás já vai na quarta gravidez! Este casal dá-se mesmo bem, o resultado está à vista!

Who's that girl?


Hoje de manhã, vinha no carro depois de deixar os miúdos e a Amy Winehouse começou a cantar. “Valerie”, música que acho maravilhosa e deixa-me sempre com vontade de dançar (o que faço, sentada no carro, saltitando e abanando a cabeça na medida do possível). Normalmente os meus filhos gostam de assistir a estas cenas e acompanham-me na cantoria (sou certamente a mãe mais desafinada do mundo, mas a mais nova não me manda calar... ainda).

Isto para dizer o quê? O seguinte: como é que uma mulher, que proporciona tamanha boa disposição e energia logo pela manhã, com esse dom maravilhoso, dá cabo da vida dela com um empenho e dedicação inabaláveis?

Lembram-se da música da Madonna, Who's that girl?... Faz-me lembrar a Amy "She's trouble, in a word get closer to the fire".



Às vezes...


Às vezes sabe bem andar descalça.

Às vezes, de uma forma amarga, a Vida faz-nos descer dos saltos altos e pôr os pés no chão. Nessa altura, lembramo-nos que a maior parte das coisas que nos preocupam no dia a dia não têm importância nenhuma.

Às vezes temos que nos sentir felizes apenas por existirmos, por podermos viver uma vida normal, sem preocupações realmente importantes...

É bom poder adormecer à noite nos braços do meu amor, acordar de manhã com um sorriso do meu filho. É bom poder ser feliz assim, ter que trabalhar para viver, ter que ter paciência para as birras dos miúdos, ter que viver problemas insignificantes... ser feliz com o que tenho e com o que sou.

Às vezes, a vida é bem mais simples do que parece...

Faz favor de me acordar como um gentleman...


Não seria fantástico se mantivéssemos a nossa honestidade e espontaneidade da infância? Já imaginaram estar perante um verdadeiro estafermo sem qualquer respeito pelo próximo e dizer aquilo que verdadeiramente pensamos?

Uma destas manhãs o meu marido foi acordar o pirralho lá de casa com a pressa normal de qualquer adulto respeitável que trabalha e apanha trânsito todos os 5 dias da semana. E o pirralho como qualquer criança da sua idade ainda com toda a inocência e sinceridade respondeu-lhe à grande e à francesa: “Pai, para a próxima faz favor de me acordar como um verdadeiro gentleman, tal como eu mereço!” Ai ganda resposta!

Foi aí que me ocorreu que eu gostaria de poder ter esta mesma honestidade perante certas atitudes com que me deparo ao longo do dia!

Nem todas somos iguais...

...é um facto, mas por vezes sinto-me mesmo diferente!

Quando entro no El Corte Inglés e vejo um ajuntamento de meninas, todas de saia travada e batôn vermelho; quando vejo um grupo de Assistentes de Bordo sentadas a uma mesa a “conversar”; quando vou ao cabeleireiro do bairro; quando vou aos almoços ou jantares de família; quando me encontro com casais de “conhecidos”....

É que aqui entre nós, que raio me importa quantas vezes a criança fez xixi na cama ou se comeu espinafres como gente grande? Que raio me interessa se a Mariana, que era uma topmodel, pesa agora 100 Kg e foi largada pelo marido? Que raio me interessa se o loiro da Cristina é falso ou não? Que raio me interessa se a princesa do Mónaco fez 10 cirurgias plásticas ao rabo e casou pela 10ª vez? Ou ainda pior, que raio me interessa se a Bimby sabe cozinhar ou não?!!!

E porque é que eu não posso dizer que a minha amiga está linda e super elegante sem ter um ataque de ciúmes fulminante? Porque é que eu não posso dizer um palavrão e apanhar uma valente bebedeira? Porque é que eu não posso passar o almoço a rir à gargalhada de uma conversa, entre dois homens, sobre a relação problemática entre as cuecas e os testículos? O que me consola é que não estou sozinha porque... nem todas somos iguais!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Queria começar em grande...

...e já comecei 3 vezes mas...nada! Não dá! Qualquer pensamento racional ou lógico é imediatamente varrido pelo vestidinho cor-de-rosa da Diana Chaves ou pelos gritos do Marco Horácio.

E alguém tem uma explicação para o sucesso desta coisa, chamada de programa televisivo, entre a criançada??? Até consigo entender que qualquer adulto goze momentos de felicidade a ver as paredes a avançar e a imaginar certas pessoas a levar com uma parede na fronha e a fazer figuras tristes de fatinho colante prateado e capacete na cabeçorra! Agora uma criança inocente e sem qualquer recalcamento ou maldade???

Bem, seja lá como for as paredes começaram a fazer parte do meu serão e o que é certo é que não me resta qualquer neurónio activo. Talvez seja esse o segredo da sobrevivência quando já se perdeu a inocência, a dormência mental!

Hoje é o fim DA estação....


.

É o ultimo dia de Verão para meu grande desgosto. É o fim da famosa e maravilhosa Silly Season, dos dias longos, dos fins de tarde na praia e de toda a animação e alegria de viver associadas ao Verão.

As saudades que eu vou ter dos dias de praia e dos mergulhos no mar! E o esforço titânico que vai ser a espera pelo próximo Verão.

Só deviamos ter duas estações, a Primavera e o Verão, as outras duas são perfeitamente dispensáveis ...

Com o Outouno chegam os dias curtos, as noites frias e a falta de vontade de sair da cama de manhã, no Inverno nem quero pensar!

O Inverno é muito bonito durante uns dias e de preferência com um par de skis debaixo dos pés. Branquinho com neve e sol e durante um periodo de tempo muito limitado.

Abro uma excepção às noites passadas à lareira (coisa que não existe no meu apartamento alfacinha e as torna mais raras que o desejável para sobreviver ao flagelo invernoso).

Daqui a um mês já muda a hora e com a mudança da hora mudam também as nossas vidas para pior. É o fim da estação do chinelo no pé e roupas leves. Quando viajamos, nem que seja por um fim-de-semana, temos que transportar agasalhos que ocupam mais espaço do que o desejável na mala.

Vou desfrutar os últimos raios de sol ao máximo, pode ser que consiga fazer fotossíntese suficiente para aguentar o que aí vem ... de cara alegre.

The end of the silly season.. and now what?

Hoje é o último dia de Verão. Normalmente isso aborrece-me.

Mas hoje algo diferente me preocupa: faltam 5 dias para as eleições. E em quem vou votar? Hum? Anyone? Help!

Nunca me senti assim, sou uma votante convicta. Acredito no poder da democracia, no peso do voto, na escolha do povo. Mas que fazer quando se escolhe o menor de dois, três, quatro males? Votamos em branco? Fazemos um grafitti no boletim de voto? Pomos um coração à volta do Partido Humanista? Escrevemos o nome do RAP no boletim e metemos lá a cruzinha? (Perdoa-me RAP, mereces melhor do que isto!) Emigramos para os Estados Unidos, para respirar o ar fresco e revigorante da Obamania?

My God, help us, we do not know what we do!

Paula Cole

Me (1996)

I am not the person who is singing
I am the silent one inside
I am not the one who laughs at people's jokes
I just pacify their egos
I am not my house or my car or my songs
they are only just stops along my way
I am like winter
I'm a dark cold female
with a golden ring of wisdom in my cave
and it is me who is my enemy
me who beats me up
me who makes the monsters
me who strips my confidence
I am carrying my voice
I am carrying my heart
I am carrying my rhythm
I am carrying my prayers
but you can't kill my spirit
it's soaring and it's strong like a mountain
I go on and on but when my wings are folded
the brightly coloured moth
blends into the dirt into the ground
and it's me who's too weak

and it's me who's too shy
to ask for the thing I love
I am walking on the bridge
I am over the water and I'm scared as hell
but I know there's something better
yes I know there's something
yes I know, I know, yes I know
that I love
but it's me

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Melodias de encantar


Ouvi há pouco esta música e fiquei no habitual estado de boa disposição que ela me provoca.
É de tal forma, que por diversas vezes me ocorreu: se alguma vez tiver uma filha chamo-lhe Madalena.

O Brasil tem o grande dom de ter o melhor e o pior da música. A Bossa Nova tem um lugar muito especial no meu coração, eleva-me o espírito e provoca-me um imenso bem-estar, transporta-me para outras paragens. Faz definitivamente parte do melhor da música brasileira. Das que me provocam arrepios prefiro nem falar... Hoje foi a Elis que me deixou um sorriso nos lábios.

Human (un)kindness


Hoje tive que fazer uma pequena visita ao hospital, as minhas costas estão a dar cabo de mim.

Tive um atendimento hiper-mega-super rápido, nem 15 minutos depois de chegar estava a ser vista pela médica. Infelizmente, apanhei a hora de almoço, e depois de uma pequena injecção no rabiosque lá tive que esperar novamente para a médica falar comigo. Desta vez esperei hora e meia.

Que se faz para passar o tempo, quando não andamos prevenidas com um livro, não nos apetece ler as baboseiras das revistas cor de rosa e já lemos o jornal de fio a pavio?... Observamos os outros.

Assim, comecei a observar (discretamente) os meus companheiros da sala de espera do HSFX. Havia um senhor divertidíssimo, ria até às lágrimas, afinal só tinha uma pulseira verde, não devia ser grave. (Pulseira verde como a minha, mas eu não estava com humor risonho). Uns ouviam música no telemóvel, outros passavam pelas brasas, outros liam jornais deixados pelos que os precederam nos bancos do hospital.

Ao meu lado encontrava-se uma senhora de idade, com os seus 80 anos. Estava acompanhada dos seus extremosos filho e nora. Tendo em conta a proximidade, acabei por reparar mais no comportamento e conversa dos meus vizinhos.

O senhor, com uns 50 e muitos ou 60 anos, com aspecto de funcionário público, era a personificação do filho besta. Tratava a mãe como se fosse uma débil mental, um empecilho para o qual não há muita pachorra. Contrariava tudo o que a esta dizia, ignorava-a quando ela tentava explicar algo, admoestava-a por se ter esquecido dos medicamentos, por não saber onde estava o papel da consulta.

Após poucos minutos disto, comecei a sentir uma genuína antipatia por aquele espécime humano. Diga-se de passagem que, na generalidade, não tenho a raça humana em muito boa conta, e estas atitudes ajudam-me a reforçar esta triste opinião.

Eu tinha uma pulseira verde, o meu problema não era urgente. A senhora de idade tinha uma pulseira verde, o seu problema não era grave. Estávamos sentadas uma ao lado da outra, esperávamos ambas que os senhores doutores acabassem o seu almoço de hospital. Olhei-a nos olhos, com empatia, com carinho. Tenho sempre carinho pelas pessoas de idade.

Encorajada pelo meu olhar, a senhora de idade virou-se para mim e disse: “Também tem pulseira verde... ai, já estou aqui há tanto tempo, sinto-me mal, mas não tenho importância, os médicos estão a almoçar...” Sorri-lhe, ia responder-lhe, mas o amantíssimo filho antecipou-se-me: “Oh Mãe, esteja calada, não aborreça as pessoas. Quando chegar a sua vez logo vai chatear os médicos, deixe estar as pessoas em paz.” A coitada senhora ainda arriscou um: “Estou a falar com esta senhora...” Ao que o magnifico espécime humano rosnou: “Mãe, deixe-se estar quietinha e calada, deixe as pessoas em paz!”. “Está bem filho, eu fico quieta, eu calo-me.” E calou-se, cabisbaixa. Fechou os olhos. Que terá pensado, que terá sentido?

Partiu-se-me o coração. É isto que nos espera quando chegamos a velhos? Ser menosprezados, mandados calar, ignorados, tratados como... lixo humano?

Presumo que aquela senhora tenha educado aquele homem com amor, tenha passado noites sem dormir quando ele adoeceu, lhe tenha dado a mão quando ele começou a andar, tenha beijado as suas feridas quando ele caiu, lhe tenha feito a cama, os almoços e jantares durante anos, o tenha consolado dos seus primeiros desgostos de amor. Presumo que tenha cometido erros pelo caminho, como todos os pais. Mas, pelo que pude ver, o seu maior erro foi não ensinar o filho a ter reconhecimento pelo que ela lhe deu, pelo que ela foi para ele.

Não sei se o senhor tem filhos, espero que sim. Espero que um dia, esteja num hospital, à hora de almoço, se sinta cansado e doente e quando for abrir a boca para falar com um desconhecido que lhe sorri, haja uma voz que lhe diga: “Esteja calado pai, não aborreça as pessoas.”

Justin, Justin, Justin...


Justin do meu coração... tu bem sabes que todas nós te adoramos incondicionalmente. No entanto... pensei que já tivéssemos ultrapassado a fase dos caracóis!?! Ficas bem melhor de cabelo rapado...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Cenas de gajo



Por favor, haja alguém que me explique isto:

Jogar PS até à exaustão, chegar a casa mais cedo só para ver um jogo do Benfica, estar sempre inacessível no trabalho (e no entanto acham que nós estamos sempre ao dispor), gostar de fazer furos na parede (mesmo que o quadro fique torto), estar sempre em frente ao computador (mesmo depois de um dia de trabalho), beber minis, partilhar notícias do interior entre os amigos (como puns e arrotos), acharem que temos que ser sempre nós a levar o carro para casa depois de uma noitada... e muito mais que neste momento não me consigo lembrar. De repente sinto-me tão feliz por ser mulher :o)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

10 Centímetros

Já imaginaram uma formiga de saltos altos?

Bem, não é que eu seja uma miúda de estatura semelhante a uma formiga... No entanto devo confessar que no meu dia a dia me sinto frequentemente como uma formiga... atómica! O dia a dia começa com um ritmo frenético... acordar ensonada e despenteada, molhar a cara e aí vai disto! Preparar o pequeno almoço do miúdo, arrancá-lo da cama, aturar a birra de sono (como se já não bastasse a minha)... fazer tudo à pressa e mesmo assim sair atrasada de casa!

Trabalho... hora de almoço: digam-me qual é a formiga que nunca bateu recordes olímpicos ao correr em centros comerciais a tentar fazer as compras de supermercado, comer qualquer coisa e voltar ao emprego... tudo em uma hora!!! E ainda por cima com saltos de dez centímetros!! A mulher dos nossos dias assemelha-se muito a uma formiga atómica...

Mas felizmente que a vida não é só feita de trabalho, correrias em supermercados e centros comerciais... É muito bom de vez em quando poder relaxar e apreciar a vista de um terraço algures no Bairro Alto acompanhada das minhas amigas... cada uma formiga à sua maneira!

Alive and kicking!

Após várias semanas de conversações, troca de ideias, incentivos, encontros e desencontros, decidimos finalmente escrever algo no nosso primeiríssimo blogue.

A ideia de o criar surgiu com um pôr de sol num terraço algures no Chiado, a beber um cosmopolitan. Porque não? Afinal somos três miúdas sabidas, com muito em comum, muita alegria de viver e o desejo de exprimir o que nos vai na alma. Muito diferentes, mas muito iguais.

Correr de Saltos Altos nasceu de uma ligação inesperada, mas genuína. Afinal é possível encontrar verdadeiras amizades para lá da idade do Verão Azul e das loucuras académicas. Os 30s também se prestam a novas amizades e partilha genuína de sentimentos.

Correr de Saltos Altos é feito das nossas fantasias, realidades, desabafos, e muita energia positiva. Vamos falar do que nos der na real gana, do que calamos todos os dias, do que só falamos com aquela amiga (ou não), do que ficamos na cama à noite a remoer, do que vemos no quotidiano e do que nos faz rir. Ou do que nos dá vontade de chorar...

Correr de Saltos Altos é o que a maioria de nós (miúdas modernas e vaidosas) faz todos os dias, de casa para o trabalho, do trabalho para casa, de casa para as compras, das compras para o colégio dos miúdos, e do trabalho para todas as outras actividades que nos dão prazer.

E há tanto para dizer, não é? Por isso: Let the writing begin!

Estamos a contar com a vossa participação e com as vossas ideias, não temos que ser só nós a espelhar o que nos vai na alma!