segunda-feira, 28 de junho de 2010

Holidays!

Adoro as férias dos outros. Adoro sair de casa de manhã e não ter trânsito, entrar nas rotundas sem ser em stress, não ter problemas para estacionar. Se acordar de mau humor, as férias dos outros põem-me de bom humor. Se acordar bem disposta, as férias dos outros deixam-me em êxtase, com um sorriso de orelha a orelha! Quero férias para os outros o ano inteiro! Para mim podem ser só os 22 dias úteis. De qualquer forma as férias dos outros fazem-me sentir em férias.

terça-feira, 8 de junho de 2010

And the guilty

Ultimamente tenho recebido uns telefonemas anónimos que me irritam profundamente. Tenho 99,99% de certeza sobre quem me anda a ligar, mas não tenho forma de confirmar. Assim, ontem resolvi ligar para a Vodafone, para saber se havia alguma forma de ter o número de quem me liga.

Fiquei então a saber que, após um longo processo burocrático, poderá ser dada autorização, durante 30 dias, para ver os números de quem me liga anonimamente. Mas quem me liga ouvirá uma mensagem quando marcar o meu número, a informá-lo que o número não está anónimo, e que vou poder vê-lo.

Ora digam-me lá, mas afinal para que é que serve então a possibilidade? Alguma vez o cobarde que me liga dez vezes ao dia vai prosseguir com o telefonema? Talvez resolva nesse instante: olha, afinal vou-lhe perguntar como está a correr o dia, como estão os filhos.

Isto leva-me a pensar que a lei no nosso lindo país à beira mar plantado, está feita para o prevaricador. Desde o alcoólico acelera que mata alguém ao volante e tem pena suspensa, aos ladrões multimilionários que são absolvidos por falhas técnicas e aos pedófilos e assassinos que são libertados mais cedo por alterações da lei, em Portugal tudo é leve para o criminoso.

Enquanto isso nós, os respeitadores, lixamo-nos (pardon my french), e acreditamos cada vez menos que seja feita justiça por estas bandas. E comigo foram só uns telefonemas anónimos. Que sentirá quem tudo perde?

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Love story

Tenho pensado para com os meus botões que isto de ter um blogue é como uma relação.

Começa ardentemente, não pensamos senão em escrever mais. Está na nossa mente todos os dias, ansiamos pelo regresso, o momento em que estamos em frente dele e podemos voltar a passar para a blogoesfera o que nos vai na alma, no coração. Queremos partilhar a nossa felicidade, estamos sempre a ver quem mais o lê, se tem mais fans, se há comentários.

Mas o tempo continua a passar, a voar, a levar-nos para outras paragens. Até que um dia damos conta que o nosso blogue já não faz parte da nossa vida. Deixámos morrer a relação, mas ele ainda é importante para nós. Então voltamos. Relemos os posts passados. Rimos. Pensamos. Reflectimos e vemos que gostamos mais dele do que pensávamos. Não o queremos perder. Arrependemo-nos. 

E recomeça a relação. Talvez mais forte, por mais um tempo. Até a vida nos levar outra vez para outros interesses. Mas entretanto, aqui estamos, a fazer mais um esforço, a recapturar o encanto do inicio. 

Este é o meu recomeço. Vamos ver quanto tempo dura.