Perante a inevitabilidade da chegada do Inverno, estava aqui a fazer um brainstorming sobre as vantagens do mesmo.
Isto tudo para me tentar convencer que afinal é bom. Um exercício mental como outro qualquer, como tantos que fazemos diariamente para levar a vida com maior ligeireza.
Ora vejamos ...
Não preciso de regar as plantas (e com um bocadinho de sorte ainda ressuscitam umas tantas que foram negligenciadas durante as frequentes escapadelas de Verão ), comer torradas de pão alentejano, beber chocolate quente, comer scones e beber chá enquanto chove lá fora, comer castanhas assadas, passar as manhãs de fim-de- semana inteiras na cama (de preferência muito bem acompanhada e nesse caso o programa até tem potencial para se arrastar pela tarde fora), ver filmes no sofá dando uso à mantinha, fazer uma vidinha mais caseira, passar uns tantos fins-de-semana no campo numa casa com lareira, ver o arco-íris com mais frequência, ver chover e fazer sol, ir mais vezes ao cinema, organizar jantares para os amigos em casa, dar uso aos casacos, cachecóis e boinas (já que ocupam aquele espaço todo no meu armário), arrumar finalmente as papeladas que crescem como cogumelos (pode ser que este ano seja bem sucedida nesta tarefa antes da data limite de entrega do IRS), ir passear à praia bem agasalhada e ver o mar imponente e agitado, tomar um banho de imersão bem quente a ouvir musica e ler o jornal, encher a casa de velas.
Com tantas ideias ainda corro o risco de um dia destes achar graça ao Inverno ... ou talvez não ...
Vês como o Inverno tem tanto potencial? Quem não gosta de uma lareira acesa, uma boa companhia e um copo de vinho?
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